No dia 31 de março é lembrado o Golpe Militar. Que essa data nos ajude a lembrar que em nossas salas de aula podemos incentivar o exercício da cidadania, da democracia, do respeito e da igualdade nas relações. Para isso, não existe idade, série ou tempo determinado, quanto mais cedo se aprende/desenvolve, melhor.
quinta-feira, 31 de março de 2011
239 anos de Porto Alegre
Dia 26 de março comemora-se o aniversário de Porto Alegre.
Abaixo, sites mostrando imagens que apresentam um pouco da história da cidade.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
20/11 - Dia da Consciência Negra
O Dia da Consciência Negra foi celebrado pela primeira vez em 1971.
Mais informações interessantes você encontra no linck abaixo, além de sugestões de livros que podem ser explorados com os alunos:
POEMA
Encontrei minhas origens
Oliveira Silveira
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Dialeto
Existem outras palavras que aqui no sul falamos de um jeito, mas em outros lugares do Brasil são diferentes...
Luis Fernando Veríssimo
O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era Gaúcho. Rcém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas Gaúcho fala "tu" - disse o aluno Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português. Jorge fez cara de quem não se entregara.
Um dia o gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
- O pai atravessou a sinaleira e pechou.
- O que?
- O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara a sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse tia? - quis saber o aluno Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho...Quer dizer, Rodrigo: explice para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha...
- Nós vínhamos
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com um sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente era sinal, semáforo. "Auto", era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela palavra estranha? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o aluno Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
- Aí, Pechada!
- Fala Pechada!
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Sobre a páscoa...
Bom, não estamos em época de páscoa, mas já que estou falando em dicas, ESSA VALE A PENA!
Crônica de Luis Fernado Veríssimo sobre a páscoa!
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